20 de abril de 2023

Questões básicas ao atrelar os jogos de RPG ao uso na Educação


É vital saber o que o público gosta, não adianta enfiar um tema do currículo se eu posso ser um ninja da Aldeia Secreta da Folha, um super herói, etc.

O RPG com intuito educacional não precisa ser do currículo formal. Há dezenas de mestrados e doutorados no Brasil para fundamentar isso. Jogos de RPG fomentam as práticas de leitura, escrita e até pesquisa, mas não são a salvação da Educação. Há pessoas que são apresentadas aos RPGs e não gostam.

RPGs requerem a tal interpretação, direta ou indireta. Crianças e jovens ficam com vergonha, os jovens muito, muito mais.

Jogar em ambiente escolar - com muita gente - é outro desafio infernal. Não funciona, não funciona da maneira que jogamos com 3 a 7 pessoas. O ideal é separar em pequenos grupos para serem conduzidos separadamente.

Uma estratégia neste sentido é arregimentar as alunas e alunos mais interessados e treiná-los com o RPG para eles narrarem uma aventura pronta (seja atrelada ao currículo formal ou não). Mas quanto tempo para formar um mestre razoável, que inventa regra, que tem jogo de cintura, que dá a vez para todo mundo?

Se for possível, convide amigos do RPG para narrar neste primeiro momento, é o ideal. E separar em pequenos grupos. Depois você, enquanto docente, decide como conduzirá posteriormente.

Não use seu sistema de RPG favorito. Não funcionará. RPGs - por menor que sejam - carregam muitas informações nas fichas. Eu aprendi isso na prática, e desenvolvi um RPG para este objetivo. Segue aqui:

ABC/RPG - Aventura • Bagunça • Caos com poucas regras para ensinar grupos caóticos em ambientes extremos, ninguém espera a vez. Desenvolvido a partir de experiências com crianças cheias de adrenalina.

Neste endereço conheça outros RPGs pequenos, aqui.

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