30 de agosto de 2009

{criação de jogos} O que importa mais num sistema próprio?

Quem já fez ou faz um sistema próprio sabe o sufoco que é. Mesmo como amadores na criação de jogos, precisamos considerar como será o sistema: realista (para um jogo, claro), fantasioso ou comprometido com a diversão, que depende da vontade do/s criador/es e pode nem se encaixar em realista e/ou fantasioso.

Ainda é possível usar e/ou adaptar a mecânica de um sistema aberto ou mesmo se apropriar de uma, já que não é possível registrar regras, segundo li uma vez e infelizmente não lembro onde.

Onde seu sistema próprio se encaixa?

Gilson

4 comentários:

John Bogéa disse...

É exatamente isso cara, sou um dos caras que acredita muito na diferenciação de sistemas entre cenários. O sistema tem que se encaixar perfeitamente no cenário, sistemas mais simples e intuitivos para cenários interpretativos, sistemas mais focados em cálculos e estrátégias para combate e assim por diante.

Gilson Rocha disse...

Interessante este ponto de vista. Simples, mas não me dei conta dele.

Acredito que uma parcela considerável dos outros jogos encontra-se em algum ponto entre esse dois extremos, como diz a frase no Gurps.

Gilson

Titi disse...

Eu adoro o 3D&T, mas devo admitir que a falta de um cenário concreto para ela dificulta até a composição de um manual.
Essa é a vantagem do D&D e Vampiro. O sistema basicamente É o cenário. Não vão ter páginas de regras que não se aplicam aquele cenário, ou necessidade de adaptação.

Gilson Rocha disse...

Verdade, Titi. Mas lembro que 3D&T lançou uma versão para Tormenta há algum tempo.

Agora há a vantagem em sistemas com cenários, as regras geralmente ficam melhores. A desvantagem é conhecer um novo conjunto de regras a cada cenário.

Um equilíbrio interessante é com os jogos pequenos e muito pequenos, regras e cenários específicos em poucas páginas.

Prof. Gilson