Na postagem anterior, abordei as mecânicas mais comuns que
tenho encontrado em diversos jogos de RPG, sejam estadunidenses, brasileiros,
espanhois ou franceses. Atenção para o termo que uso, que é ‘mecânica’ e não ‘sistema
de regras’.
Para minha definição, mecânica é a forma como os resultados
dos rolamentos dos dados são lidos para definir uma situação narrada. Sei que
existem jogos que usam cartas comuns ou personalizadas e/ou poliedros comuns
e/ou personalizados, mas minhas reflexões ainda não os contemplam por serem,
aparentemente, uma minoria.
Três jogos que saltam aos olhos são Zero, Eco/Fantasma e Fudge
(e Fate).
Zero usa dois dados comuns onde os resultados são multiplicados. Se o personagem usa uma
perícia secundária, precisa conseguir um valor menor que seu Foco (único valor
em toda ficha de personagem). Se for uma perícia primária, o valor precisa ser
igual ou maior que o Foco.
Eco/Fantasma (Ghost/Echo), um RPG propositalmente incompleto
de duas páginas que traz sistema, cenário e uma aventura. Ele usa um dado comum
onde os resultados são lidos de acordo com a situação: atingir um objetivo ou
situação de perigo. O dado de seis faces é lido como um dado de 3 faces com
três resultados de acordo com a situação envolvida, como o perigo aconteceu ou
o objetivo não foi alcançado, mas continua possível. Ele foi traduzido, disponibilizado
pela RedeRPG e está disponível aqui no blog na página ‘RPG Básico’.
Fudge e sua variação Fate, usam ‘dados Fudge’, os chamados dF.
Também um dado comum com os seguintes resultados: -1, 0, +1. Existe a opção de
comprar os dados no site do desenvolvedor do sistema, mas é a mesma coisa. No
resto ele é igual a muitos sistemas de RPG espalhados pelo mundo, onde o
resultado é somado a alguma(s) característica(s) do personagem e precisa
alcançar ou passar uma dificuldade estabelecida. O blog Mais Quatro trata do
sistema detalhadamente e esta resenha do blog Eu gosto de jogar descreve um pouco mais.
Gilson
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