O cyberpunk é agora?
“[...] A palavra 'cibernética' vem do grego 'kiberus', "controle". A palavra "governo", aliás, vem de uma tradução latina um pouco oblíqua de 'kiberus'. A cibernética é a área do saber que se dedica a estudar as relações entre informação e controle de um sistema”. Em MARTINO, Luis Mauro Sá. Teoria das mídias sociais. Petrópolis-RJ: Vozes, 2014.
“[...] A palavra 'cibernética' vem do grego 'kiberus', "controle". A palavra "governo", aliás, vem de uma tradução latina um pouco oblíqua de 'kiberus'. A cibernética é a área do saber que se dedica a estudar as relações entre informação e controle de um sistema”. Em MARTINO, Luis Mauro Sá. Teoria das mídias sociais. Petrópolis-RJ: Vozes, 2014.
É entendido ‘cyberpunk’
como muita tecnologia digital e muita violência, geralmente em ambientes
urbanos. Não há pessoas substituindo olhos ou braços por partes artificiais por
vontade ou estética, apenas em caso de saúde, a um custo. Mas há mais elementos
perpetuados pela cultura ‘cyberpunk’.
Ainda há a outra metade do termo, o ‘punk’, o movimento cultura, de
contracultura e de resistência aos governos.
O que temos nos últimos anos é muita violência e o avanço da
tecnologia digital, marcada pela massificação dos telefones móveis com acesso à
rede mundial de computadores. Seriam estes celulares-computador os implantes
ciborgues, a união do artificial e do biológico? Além disso, há os óculos com
informações sobrepostas sendo testados com bastante avanço.
Não há carros voadores, mas os helicópteros nos grandes
centros urbanos prestam serviços ao Estado (polícia, resgate) e a quem pode
pagar (corporações). E há os drones para transporte de pessoas sendo testados,
helicópteros menores.
Empresas gigantes fundem-se umas às outras, maiores compram
menores e ainda mantêm os nomes das compradas, suas identidades comerciais. Há
biotecnologias cada vez mais avançadas, há plantas para o consumo sendo
modificadas, há mapeamentos genéticos de plantas, humanos, microrganismos e
animais.
Há drogas cada vez mais diferentes e derivadas das drogas
mais usuais ou ainda de outras fontes, e outras artificiais. Podemos pensar
também em ‘drogas sociais’ como uso intenso do digital seja jogando, navegando,
desbravando as redes sociais digitais.
E também há a propaganda excessiva. Algumas cidades
limitaram a poluição visual nas ruas, mas a propaganda segue massivamente nos
ambientes digitais: no email, sobre as imagens, antes-durante-depois de vídeos,
nas páginas, nos programas para computador e celulares, em todo o lugar.
Penso que já estamos no cyberpunk há alguns anos.
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